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José de Oliveira Martins - Dicionário de Favelas Marielle Franco

José de Oliveira Martins

Por equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco

Apresentação[editar código-fonte]

Liderança histórica da favela da Rocinha, localizada na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, José Martins de Oliveira protagonizou diversas lutas por melhorias para os moradores desta favela, que é uma das mais populosas do Brasil. Nascido no Ceará, em 1946, foi morar na Rocinha em 1967, onde se engajou em mobilizações locais, como as lutas por direito de acesso à água encanada e ao saneamento básico, que permanecem atuais. Desempenhou papel importante na vida associativa local, tendo sido fundador e presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Barcelos, diretor da Ação Social Padre Anchieta e o primeiro administrador regional da Rocinha, entre outras atuações. É cofundador do Museu Sankofa Memória e História da Rocinha e do movimento Rocinha Sem Fronteiras, onde atua na coordenação. Em 2024, recebeu a Medalha Pedro Ernesto, considerada a maior honraria concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Foto[editar código-fonte]

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Autoria ou origem[editar código-fonte]

Kita Pedroza; Jornal Fala Roça


José de Oliveira Martins
Nome da pessoa José Martins de Oliveira
Cidade Hidrolândia
Estado Ceará
País Brasil
Território Hidrolândia
Lugares de atuação Rocinha
Obras publicadas PANDOLFI, Dulce Chaves; GRYNSZPAN, Mário (Ed.). A favela fala: depoimentos ao CPDOC. FGV Editora


Texto livre[editar código-fonte]

Autoria: Jornal Fala Roça

Nascido no estado do Ceará em 1946, José Martins mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967 e, desde então, tem sido um defensor incansável das melhorias para os moradores da Rocinha. Seu trabalho começou com o carregamento de balança d’água e evoluiu para uma dedicação à luta por água encanada e potável para todos.

Martins desempenhou um papel crucial em diversos movimentos sociais da favela, incluindo o movimento pelo saneamento, a campanha da passarela e o movimento de integração de outras favelas. Ele também participou da fundação da Associação de Moradores do Bairro Barcellos (AMABB), em 1982, onde atuou como presidente por dois mandatos.

Ele também atuou na implantação de uma rede de água potável para a parte baixa da Rocinha, beneficiando mais de dez mil pessoas, além de trabalhar pela canalização do valão para prevenir enchentes e pela instalação de luz elétrica na comunidade em parceria com a Igreja e a Pastoral das Favelas.

Na área da educação e cultura, foi presidente da Ação Social Padre Anchieta (ASPA) por quatro mandatos. Atualmente é conselheiro da organização social. Martins também é um dos fundadores da creche Império da Gávea e presidiu a Escola de Música da Rocinha.

Quando a Rocinha virou oficialmente um bairro, Martins foi o primeiro administrador regional entre 1986 e 1989, responsável pelas ações da prefeitura no território.

Nos últimos 18 anos, passou a se dedicar ao grupo Rocinha Sem Fronteiras, onde reúne moradores, representantes da sociedade civil, acadêmicos e órgãos públicos para discutir e propor soluções para a Rocinha.

Em maio de 2024, José Martins recebeu a Medalha Pedro Ernesto, considerada a maior honraria concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por iniciativa do vereador Paulo Pinheiro. Na mesma data, também foi homenageada a moradora Maria Helena Carneiro de Carvalho, igualmente reconhecida como liderança histórica da Rocinha, que recebeu o Título de Cidadã Benemérita da Cidade do Rio de Janeiro.


Contatos (Redes sociais)[editar código-fonte]

Ver também[editar código-fonte]

Notas[editar código-fonte]

Trajetória e vida pessoal: conteúdo reproduzido pela Wikifavelas. Fonte: https://falaroca.com/liderancas-historicas-da-rocinha-jose-martins-e-maria-helena-receberao-homenagens-da-camara-municipal-do-rio/

Referências[editar código-fonte]

PANDOLFI, Dulce Chaves; GRYNSZPAN, Mário (Ed.). A favela fala: depoimentos ao CPDOC. FGV Editora, 2003.

Ligações externas[editar código-fonte]

https://www.instagram.com/rocinhasemfronteiras/