Mapeamento no Preventório: mudanças entre as edições

m
Linha 34: Linha 34:


A dimensão do Mapeamento e Ações Locais destaca a relevância de prezar pelo bem estar dos moradores e frequentadores do território. Essa dimensão resgata ensinamentos de uma líder comunitária já falecida, Dona Graça, uma das fundadoras do Banco do Preventório. Nas palavras de Marcos Rodrigo:<blockquote>[[Arquivo:Dona Graça Grafite.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|'''Homenagem à Dona Graça''' (direita) '''e à Dona Sônia''' (esquerda): grafite de autoria da pintora contemporânea Cibelle Arcanjo, moradora do Morro do Preventório. Homenagem realizada em parceria da artista com a equipe de mapeamento do projeto Urbelatam.|385x385px]]Dona Graça foi uma líder comunitária importante dentro do Preventório. Fundou a primeira associação de mulheres em 1987, participou de movimentos, na época, (...) fazendo trabalho comunitário. Era uma pessoa que estava sempre muito de bom humor, criou uma geração lá (...). E quando ela veio a falecer, eu fui visitar ela na última semana no Hospital do Fundão, e ela disse isso: "faz tudo devagar e cuida das pessoas, que é o mais importante". Então ela estava bem ruim mesmo quando eu fui visitar ela, ela fez um tratamento no hospital e ela morreu de coração grande. Ela tinha um coração grande e ela morreu disso. Uma pessoa que ajuda muito a entender a forma como é o trabalho comunitário. E, realmente, esse atropelo não é bom (...). Então, ela fala essa coisa de andar devagar, é dar continuidade, que é mais importante do que a pressa. É mais importante do que o prazo, vamos dizer assim. (...) É o que eu costumo dizer: as pessoas têm tempos diferentes, né? E quando a gente vai para a universidade, aprende que isso é antologia. Mas a gente não quer respeitar o tempo do outro, a gente quer que as coisas sejam no nosso tempo e realmente não vão ser, né? </blockquote>
A dimensão do Mapeamento e Ações Locais destaca a relevância de prezar pelo bem estar dos moradores e frequentadores do território. Essa dimensão resgata ensinamentos de uma líder comunitária já falecida, Dona Graça, uma das fundadoras do Banco do Preventório. Nas palavras de Marcos Rodrigo:<blockquote>[[Arquivo:Dona Graça Grafite.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|'''Homenagem à Dona Graça''' (direita) '''e à Dona Sônia''' (esquerda): grafite de autoria da pintora contemporânea Cibelle Arcanjo, moradora do Morro do Preventório. Homenagem realizada em parceria da artista com a equipe de mapeamento do projeto Urbelatam.|385x385px]]Dona Graça foi uma líder comunitária importante dentro do Preventório. Fundou a primeira associação de mulheres em 1987, participou de movimentos, na época, (...) fazendo trabalho comunitário. Era uma pessoa que estava sempre muito de bom humor, criou uma geração lá (...). E quando ela veio a falecer, eu fui visitar ela na última semana no Hospital do Fundão, e ela disse isso: "faz tudo devagar e cuida das pessoas, que é o mais importante". Então ela estava bem ruim mesmo quando eu fui visitar ela, ela fez um tratamento no hospital e ela morreu de coração grande. Ela tinha um coração grande e ela morreu disso. Uma pessoa que ajuda muito a entender a forma como é o trabalho comunitário. E, realmente, esse atropelo não é bom (...). Então, ela fala essa coisa de andar devagar, é dar continuidade, que é mais importante do que a pressa. É mais importante do que o prazo, vamos dizer assim. (...) É o que eu costumo dizer: as pessoas têm tempos diferentes, né? E quando a gente vai para a universidade, aprende que isso é antologia. Mas a gente não quer respeitar o tempo do outro, a gente quer que as coisas sejam no nosso tempo e realmente não vão ser, né? </blockquote>




32

edições