Portal Viva Favela: mudanças entre as edições

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Concretizado como um projeto de comunicação da organização sem fins lucrativos [http://Viva%20Rio Viva Rio]  (que surge em 1993), em interlocução com líderes comunitários, jornalistas e proprietários dos principais veículos de imprensa da cidade do Rio de Janeiro, o portal atravessou distintas fases, relacionadas a fatores como a (in)disponibilidade de recursos, mudanças no processo de (auto)representação das favelas, nos perfis dos comunicadores/jornalistas locais e nas coordenações do projeto, além das rápidas transformações nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). De acordo com Mayra Coelho Jucá dos Santos, editora e coordenadora do projeto entre 2010 e 2013,a estrutura inicial da redação de jornal, com cerca de 30 pessoas em seu auge, parou de funcionar, por falta de patrocínio, em 2006 e, entre 2010 e 2013, deu lugar ao “Viva Favela 2.0”, um modelo interativo, já característico do tempo das redes sociais, contando com uma rede ampla de “colaboradores” e “produtores de conteúdo” de diferentes estados do país (SANTOS, 2012, pg 107). A partir de meados de 2013, o vivafavela.org.br volta a seguir um formato com uma linha editorial pré-definida, ao que parece, até 2016.
Concretizado como um projeto de comunicação da organização sem fins lucrativos [http://Viva%20Rio Viva Rio]  (que surge em 1993), em interlocução com líderes comunitários, jornalistas e proprietários dos principais veículos de imprensa da cidade do Rio de Janeiro, o portal atravessou distintas fases, relacionadas a fatores como a (in)disponibilidade de recursos, mudanças no processo de (auto)representação das favelas, nos perfis dos comunicadores/jornalistas locais e nas coordenações do projeto, além das rápidas transformações nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). De acordo com Mayra Coelho Jucá dos Santos, editora e coordenadora do projeto entre 2010 e 2013,a estrutura inicial da redação de jornal, com cerca de 30 pessoas em seu auge, parou de funcionar, por falta de patrocínio, em 2006 e, entre 2010 e 2013, deu lugar ao “Viva Favela 2.0”, um modelo interativo, já característico do tempo das redes sociais, contando com uma rede ampla de “colaboradores” e “produtores de conteúdo” de diferentes estados do país (SANTOS, 2012, pg 107). A partir de meados de 2013, o vivafavela.org.br volta a seguir um formato com uma linha editorial pré-definida, ao que parece, até 2016.


Embora os formatos da mídia tenham mudado ao longo de mais de uma década, o traço principal de os textos e imagens serem elaborados por moradores de favelas e periferias, foi mantido durante o todo o tempo de funcionamento do Viva Favela. Sobre a primeira fase do portal, Cristiane Ramalho (redatora e editora-chefe neste período) conta que “o segredo” de produzir uma cobertura abrangente das áreas de favelas e periferias e chegar a “interferir na pauta da mídia tradicional” (...) “estava na redação formada por 15 moradores de favelas – os ‘correspondentes comunitários’ – que atuavam como repórteres e fotógrafos, sob a supervisão de jornalistas profissionais” (RAMALHO, 2007, pg 15)
Embora os formatos da mídia tenham mudado ao longo de mais de uma década, o traço principal de os textos e imagens serem elaborados por moradores de favelas e periferias, foi mantido durante o todo o tempo de funcionamento do Viva Favela.  


==== Origens ====
==== Origens ====