Lurdinha de Caxias: mudanças entre as edições

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A Lurdinha, eu filio ela a uma possibilidade que só existiu para a gente aqui da região, a partir do fenômeno da digitalização da cultura, na virada do século. Falo porque eu já escrevi jornal impresso de papel. Na região, eles são muito limitados por vários motivos: pressões políticas, por falta de recurso econômico, não chegavam à massa. Mas quando começa o processo de digitalização, começa a abrir os sites, os portais. Quando começa um processo dessas câmeras que a gente está sendo filmado aqui agora. As câmeras digitais que, mesmo que ainda sejam caras, podem estar na mão de pessoas criativas. Quando começa o fenômeno das redes sociais, primeiro começando alí com o Orkut, Flogão, Geocities, que era a ideia de ter serviços que você podia publicar. Fazer as duas coisas: pensar, escrever e publicar. Ser um produtor e um difusor ao mesmo tempo e interagir com as pessoas que consomem aquela informação, que buscam e consomem. Isso mudou tudo. E aí a Lurdinha faz parte disso. Aqui na Baixada, posso dizer que os cineclubes. Eu faço parte de um deles, o Mate com Angu. Quando começou a possibilidade de ter projetor digital a coisa explodiu. Depois as primeiras câmeras, as saboneteiras, as Cybershots. Aquilo foi um impacto muito grande. E outra:, o modo de pensar também a informação de uma forma dinâmica e de uma forma interativa. A Lurdinha, quando ela começa, por exemplo, começou a se desenhar a ideia de que você podia ter o que você teve lá em 98: a possibilidade do streaming, a possibilidade de você assistir multimídia enquanto está baixando, que nem todo mundo sabe, mas até 98 para você assistir multimídia na internet tinha que esperar baixar para depois dar o play. O streaming dá a possibilidade de você assistir enquanto está baixando. Mas aí quando a Lurdinha nasce em 2010, está começando a popularizar uma coisa que permitiu a transmissão em tempo real mesmo, à vera. A gente tá gravando hoje na Lira de Ouro, um lugar que teve uma oficina de cultura digital, em que foi criada uma ideia de uma TV com esse princípio. A ideia de criar conteúdo para difundir logo na rede, para cobrir eventos. Para você fazer a cobertura de um evento há 20 anos, você tinha que ter uma estrutura muito cara. Então, a cultura digital está no DNA da história da Lurdinha desde o princípio. Hoje, principalmente quando a gente faz transmissão às vezes de evento, em rede social online alí no quente da coisa, que está popularizado, mas a gente sabe que na raiz não era tão popular assim e foi feito um esforço aí de muita gente para poder fazer isso. A Lurdinha é anterior, por exemplo, à Mídia Ninja, aquelas ideias lá. E muita discussão sobre o software livre e sobre cultura digital, passou pela Lurdinha  no começo também. Depois houve um declínio desse tipo de assunto. A Cultura Digital deixou de ser um assunto.Software livre, então, deixou mesmo .Mas no DNA da história tem isso. A Lurdinha é fruto da cultura digital na sua aplicação local numa cidade periférica como é Caxias.
A Lurdinha, eu filio ela a uma possibilidade que só existiu para a gente aqui da região, a partir do fenômeno da digitalização da cultura, na virada do século. Falo porque eu já escrevi jornal impresso de papel. Na região, eles são muito limitados por vários motivos: pressões políticas, por falta de recurso econômico, não chegavam à massa. Mas quando começa o processo de digitalização, começa a abrir os sites, os portais. Quando começa um processo dessas câmeras que a gente está sendo filmado aqui agora. As câmeras digitais que, mesmo que ainda sejam caras, podem estar na mão de pessoas criativas. Quando começa o fenômeno das redes sociais, primeiro começando alí com o Orkut, Flogão, Geocities, que era a ideia de ter serviços que você podia publicar. Fazer as duas coisas: pensar, escrever e publicar. Ser um produtor e um difusor ao mesmo tempo e interagir com as pessoas que consomem aquela informação, que buscam e consomem. Isso mudou tudo. E aí a Lurdinha faz parte disso. Aqui na Baixada, posso dizer que os cineclubes. Eu faço parte de um deles, o Mate com Angu. Quando começou a possibilidade de ter projetor digital a coisa explodiu. Depois as primeiras câmeras, as saboneteiras, as Cybershots. Aquilo foi um impacto muito grande. E outra:, o modo de pensar também a informação de uma forma dinâmica e de uma forma interativa. A Lurdinha, quando ela começa, por exemplo, começou a se desenhar a ideia de que você podia ter o que você teve lá em 98: a possibilidade do streaming, a possibilidade de você assistir multimídia enquanto está baixando, que nem todo mundo sabe, mas até 98 para você assistir multimídia na internet tinha que esperar baixar para depois dar o play. O streaming dá a possibilidade de você assistir enquanto está baixando. Mas aí quando a Lurdinha nasce em 2010, está começando a popularizar uma coisa que permitiu a transmissão em tempo real mesmo, à vera. A gente tá gravando hoje na Lira de Ouro, um lugar que teve uma oficina de cultura digital, em que foi criada uma ideia de uma TV com esse princípio. A ideia de criar conteúdo para difundir logo na rede, para cobrir eventos. Para você fazer a cobertura de um evento há 20 anos, você tinha que ter uma estrutura muito cara. Então, a cultura digital está no DNA da história da Lurdinha desde o princípio. Hoje, principalmente quando a gente faz transmissão às vezes de evento, em rede social online alí no quente da coisa, que está popularizado, mas a gente sabe que na raiz não era tão popular assim e foi feito um esforço aí de muita gente para poder fazer isso. A Lurdinha é anterior, por exemplo, à Mídia Ninja, aquelas ideias lá. E muita discussão sobre o software livre e sobre cultura digital, passou pela Lurdinha  no começo também. Depois houve um declínio desse tipo de assunto. A Cultura Digital deixou de ser um assunto.Software livre, então, deixou mesmo .Mas no DNA da história tem isso. A Lurdinha é fruto da cultura digital na sua aplicação local numa cidade periférica como é Caxias.
==Ligações externas==
*[https://lurdinha.org/ Lurdinha de Caxias]
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