Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde: mudanças entre as edições

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O mapa se inspira em algumas iniciativas. Por exemplo, uma delas é o Dicionário Marielle Franco, que foi uma inspiração para nós. Sonia Fleury, inclusive, está na coordenação desse Dicionário. Outra inspiração foi o VER-SUS, que é uma outra inspiração também. Agora, estamos a partir dessas inspirações, ampliando, digamos assim, a nossa ambição. O que nós queremos agora é realmente fazer esse mapeamento que é infinito. Nós estamos com o propósito de fazer a entrega pela nossa ministra do SUS, Nísia Trindade, no final do ano da primeira edição do mapa colaborativo dos Movimentos sociais em Saúde. Entregar para a sociedade brasileira o fruto desse trabalho que estamos empenhados para começar. E a primeira edição sairá ainda em 2023.
O mapa se inspira em algumas iniciativas. Por exemplo, uma delas é o Dicionário Marielle Franco, que foi uma inspiração para nós. Sonia Fleury, inclusive, está na coordenação desse Dicionário. Outra inspiração foi o VER-SUS, que é uma outra inspiração também. Agora, estamos a partir dessas inspirações, ampliando, digamos assim, a nossa ambição. O que nós queremos agora é realmente fazer esse mapeamento que é infinito. Nós estamos com o propósito de fazer a entrega pela nossa ministra do SUS, Nísia Trindade, no final do ano da primeira edição do mapa colaborativo dos Movimentos sociais em Saúde. Entregar para a sociedade brasileira o fruto desse trabalho que estamos empenhados para começar. E a primeira edição sairá ainda em 2023.


==Papel da Juventude de periferia==
A juventude traz por si só uma riqueza. Eu me lembro até que a Hannah Arendt dizia: “A cada nascimento é um mundo novo que nasce”. Então, essa juventude está com muita expectativa. Ela precisa e tem colocado o tempo inteiro: esperançar. Na verdade, essa juventude brasileira quer ter futuro. Ela quer ter presente e futuro. Então ela está muito atuante. E a juventude da periferia é hoje fruto dessa brutalidade, desse processo do capitalismo excludente que, na verdade, com a sua violência estrutural, coloca pra fora da humanidade todas essas pessoas. Não é à toa que nós temos a violência como um dos mais importantes problemas de Saúde Pública. A desigualdade no Brasil é indecente, ela é abissal, ela é ancestral. Essa juventude sofre as consequências dessa desigualdade, sofre as consequências da falta de direitos. Hoje em dia, a juventude preta brasileira é assassinada nessa política completamente hedionda da guerra às drogas. Então nós queremos, com esse mapa, entender, mostrar que a juventude está fazendo muita coisa, que ela tem presença, que ela está organizando muitas coisas, como é o caso das periferias. Nós temos um movimento de periferias livres, nós temos movimentos como foi a associação do MST com a Cozinha Solidária. Jovens do Movimento Sem Terra, como o MST. Nós temos uma juventude que está querendo ter moradia, que está querendo ter qualidade de vida, dignidade e ela vai aparecer. E esse mapa vai ser uma oportunidade para que cada um conheça o que o outro está fazendo e nesse conhecimento poderem se articular, criar oficinas, criarem. Aí a criatividade é infinita. O céu é o limite.


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