Mãe Apolinária: mudanças entre as edições

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Autoria: Luís Gustavo Ruwer da Silva (''[[Instagram.com/preservemorrosantana|Preserve Morro Santana]]'')*.
[[Arquivo:Foto1.png|esquerda|miniaturadaimagem|alt=|Mãe Apolinária  ‘Picurrucha’ (1912-1957)]]
'''Mãe Apolinária  ‘Picurrucha’ (1912-1957)'''[[Arquivo:Foto1.png|esquerda|miniaturadaimagem]]


'''Apolinária Mathias Baptista''', também conhecida como ‘'''Mãe Apolinária'''’, ’ '''Mãe Currucha'''’ ou  ‘'''Picurrucha'''’ foi uma das grandes expressões da [[Diversidade nas formas de viver o sagrado (live)|religiosidade]] africana no Rio Grande do Sul (SCHUMAHER e BRAZIL, 2006). Foi uma importante ialorixá (mãe de santo; em iorubá: iyálorìṣa), nascida em 10 de março de 1912 no município de Tubarão (SC) e radicada em Porto Alegre (RS), fundadora da Sociedade Caboclos Amigos - Casa de Umbanda e Batuque de Porto Alegre.


'''Apolinária Mathias Baptista''', também conhecida como ‘'''Mãe Apolinária'''’, ’ '''Mãe Currucha'''’ ou  ‘'''Picurrucha'''’ foi uma das grandes expressões da religiosidade africana no Rio Grande do Sul (SCHUMAHER e BRAZIL, 2006). Foi uma importante ialorixá (mãe de santo; em iorubá: iyálorìṣa), nascida em 10 de março de 1912 no município de Tubarão (SC) e radicada em Porto Alegre (RS), fundadora da Sociedade Caboclos Amigos - Casa de Umbanda e Batuque de Porto Alegre.
Nascida aproximadamente duas décadas após a abolição da escravidão, sua mãe foi escravizada e fugiu para um [[Favelas e quilombos rebeldes (também) nos mapas (artigo)|quilombo]], conta sua filha Marilu Paraguassú (SILVA, 2018), que não se recorda o nome da avó. Apolinária afirmava também ter em suas veias “uma boa porcentagem de sangue indígena” (CORREIO DO POVO, 1959).
 
Nascida aproximadamente duas décadas após a abolição da escravidão, sua mãe foi escravizada e fugiu para um quilombo, conta sua filha Marilu Paraguassú (SILVA, 2018), que não se recorda o nome da avó. Apolinária afirmava também ter em suas veias “uma boa porcentagem de sangue indígena” (CORREIO DO POVO, 1959).


''*O verbete foi escrito baseado em entrevista realizada pelo autor com Marilú Paraguassú, filha de Apolinária, em 06 de dezembro de 2018.''
''*O verbete foi escrito baseado em entrevista realizada pelo autor com Marilú Paraguassú, filha de Apolinária, em 06 de dezembro de 2018.''


Autoria: Luís Gustavo Ruwer da Silva (''[[Instagram.com/preservemorrosantana|Preserve Morro Santana]]'')*.<br />


== Sociedade Caboclos Amigos ==
== Sociedade Caboclos Amigos ==
Picurrucha era adepta da religião de matriz africana, da Nação Nagô-Oyó, da Bacia de Mãe Erminda de Oxum Bolomí, que também era de Santa Catarina. Quando “grande”, foi para Bahia, onde aprofundou seus estudos sobre religião com a conhecida ialorixá Menininha de Gantois (SILVA, 2018). Apolinária compra um terreno em Porto Alegre, no bairro no bairro Mont Serrat, onde fundou a casa de religião afro-brasileira de Umbanda e Batuque conhecida como Sociedade Caboclos Amigos, se tornando uma das mais importantes chefes de terreiro da cidade.  
Picurrucha era adepta da [[:Categoria:Religião|religião]] de matriz africana, da Nação Nagô-Oyó, da Bacia de Mãe Erminda de Oxum Bolomí, que também era de Santa Catarina. Quando “grande”, foi para Bahia, onde aprofundou seus estudos sobre religião com a conhecida ialorixá Menininha de Gantois (SILVA, 2018). Apolinária compra um terreno em Porto Alegre, no bairro no bairro Mont Serrat, onde fundou a casa de religião afro-brasileira de Umbanda e Batuque conhecida como Sociedade Caboclos Amigos, se tornando uma das mais importantes chefes de terreiro da cidade.  


* [https://www.youtube.com/watch?v=93BrYEMnLj0 Assista o relato de Mestre Borel: “Na casa da mãe Apolinária”]
* [https://www.youtube.com/watch?v=93BrYEMnLj0 Assista o relato de Mestre Borel: “Na casa da mãe Apolinária”]
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