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[[Arquivo:Favela Vive 3 .jpg|miniaturadaimagem|Cartaz Favela Vive 3]] | [[Arquivo:Favela Vive 3 .jpg|miniaturadaimagem|Cartaz Favela Vive 3]] | ||
A canção “Favela Vive 3” se propõe a trazer em sua letra a vivência da favela, de forma a representar a realidade dessa zona periférica e de seus moradores. O projeto é um cypher, que tem como objetivo reunir MCs, para rimas inéditas e com uma conexão mais complexa. Os rappers DK, Lord, Choice, Djonga, Menor do Chapa e Negra Li se juntam nessa música, que é um protesto, para expor as questões sociais relacionadas à favela. São abordados no rap temas como racismo, violência policial, guerra às drogas e a ausência do Estado nas comunidades. | A canção “Favela Vive 3” se propõe a trazer em sua letra a vivência da favela, de forma a representar a realidade dessa zona periférica e de seus moradores. O projeto é um cypher, que tem como objetivo reunir MCs, para rimas inéditas e com uma conexão mais complexa. Os rappers DK, Lord, Choice, Djonga, Menor do Chapa e Negra Li se juntam nessa música, que é um protesto, para expor as questões sociais relacionadas à favela. São abordados no rap temas como [[Racismo na Favela: Como os Moradores Entendem o Preconceito Racial (artigo)|racismo]], [[Violência de Estado operações policiais chacinas e um plano|violência policial]], guerra às drogas e a ausência do Estado nas comunidades. | ||
A violência policial é um tema bastante recorrente ao longo da música, e já aparece logo nos primeiros versos: “Mano os cana peida de subir de madrugada. Sempre marca operação com a porta da creche lotada”. O verso de DK destaca um fator em comum entre as diversas operações policiais que ocorrem. Elas acontecem, em sua grande maioria, em dois horários específicos, no início da manhã e final da tarde, quando a porta da creche está lotada e o trânsito de moradores indo e vindo do serviço, escola ou faculdade é maior. É possível concluir, portanto, que essas operações não são pensadas para garantir a segurança da população, pelo menos não a população das comunidades. A música foi lançada em 2018, mas ainda hoje, quase cinco anos depois, ela continua atual. | A violência policial é um tema bastante recorrente ao longo da música, e já aparece logo nos primeiros versos: “Mano os cana peida de subir de madrugada. Sempre marca operação com a porta da creche lotada”. O verso de DK destaca um fator em comum entre as diversas operações policiais que ocorrem. Elas acontecem, em sua grande maioria, em dois horários específicos, no início da manhã e final da tarde, quando a porta da creche está lotada e o trânsito de moradores indo e vindo do serviço, escola ou faculdade é maior. É possível concluir, portanto, que essas operações não são pensadas para garantir a segurança da população, pelo menos não a população das comunidades. A música foi lançada em 2018, mas ainda hoje, quase cinco anos depois, ela continua atual. |