Preserve Morro Santana (projeto): mudanças entre as edições

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Preserve Morro Santana é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizado na zona leste de Porto Alegre e coordenado pelo Professor Alexandre Magalhães.
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Preserve Morro Santana é um programa de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizado na zona leste de Porto Alegre e coordenado pelo Professor Alexandre Magalhães.
  '''Autoria''': Alexandre Magalhães.
  '''Autoria''': Alexandre Magalhães.


== Sobre ==
== Sobre ==
[[Arquivo:PreserveMorroSantana.jpg|miniaturadaimagem|Imagem utilizada pelas redes do Preserve.]]
[[Arquivo:PreserveMorroSantana.jpg|miniaturadaimagem|Imagem utilizada pelas redes do Preserve.]]
“Preserve Morro Santana” é um projeto que visa, através da troca de saberes e de maneira interdisciplinar, estimular a organização comunitária em  defesa da preservação ambiental e histórica do [[Morro Santana]], comunidade periférica da Zona Leste de Porto Alegre. O ponto de partida para sua realização é o fato de que os moradores desta localidade enfrentam diferentes desafios relacionados à problemas socioambientais provocados pela expansão da fronteira imobiliária da região e pelos riscos causados por eventos climáticos. Pode-se observar também o desmatamento de áreas de mata nativa para a instalação de grandes empreendimentos, além do aumento de focos de acúmulo de lixo, poluição de nascentes e proliferação de doenças como resultado do acesso precário ao [[Água não é mercadoria - Como a privatização pode impactar ainda mais as vidas nas favelas e periferias (artigo)|abastecimento de água]], saneamento básico e coleta seletiva.
“Preserve Morro Santana” é um programa que visa, através da troca de saberes e de maneira interdisciplinar, estimular a organização comunitária em  defesa da preservação ambiental e histórica do [[Morro Santana]], comunidade periférica da Zona Leste de Porto Alegre. O ponto de partida para sua realização é o fato de que os moradores desta localidade enfrentam diferentes desafios relacionados à problemas socioambientais provocados pela expansão da fronteira imobiliária da região e pelos riscos causados por eventos climáticos. Pode-se observar também o desmatamento de áreas de mata nativa para a instalação de grandes empreendimentos, além do aumento de focos de acúmulo de lixo, poluição de nascentes e proliferação de doenças como resultado do acesso precário ao [[Água não é mercadoria - Como a privatização pode impactar ainda mais as vidas nas favelas e periferias (artigo)|abastecimento de água]], saneamento básico e coleta seletiva.


A questão ambiental na contemporaneidade é tema central nos debates acadêmicos, políticos, econômicos e sociais. Afinal, questões como a escassez de recursos naturais, a poluição global, as mudanças climáticas, a perda de fontes de água doce, a erosão da biodiversidade agrícola e silvestre, a degradação de solos e a acelerada desapropriação da vida das populações tradicionais são grandes problemas que ameaçam o futuro da vida no planeta (FLOSS; ILGENFRITZ; BARROS, 2020, p. 5). Nas palavras de Alberto Acosta (2016, p. 66): “[...] hoje em dia tudo indica que o crescimento material infinito poderá culminar em suicídio coletivo.”
A questão ambiental na contemporaneidade é tema central nos debates acadêmicos, políticos, econômicos e sociais. Afinal, questões como a escassez de recursos naturais, a poluição global, as mudanças climáticas, a perda de fontes de água doce, a erosão da biodiversidade agrícola e silvestre, a degradação de solos e a acelerada desapropriação da vida das populações tradicionais são grandes problemas que ameaçam o futuro da vida no planeta (FLOSS; ILGENFRITZ; BARROS, 2020, p. 5). Nas palavras de Alberto Acosta (2016, p. 66): “[...] hoje em dia tudo indica que o crescimento material infinito poderá culminar em suicídio coletivo.”