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As agências dos moradores de favelas também foi destaque da apresentação, como eles interviram para conseguir as condiçoes de sobrevivencia no cenario carioca, organização para obter serviços básicos como agua e luz, o associativismos nas favelas. Outro destaque, foi como a precariedade das favelas foram legalmente produzidas e o modo de vida dos favelados esteriotipado em um processo constante de desumanização, emputando a eles falta de civilidade, atraso e marginaliadade. Cabe destacar que, o trabalho dos assistentes sociais aparece no texto por diversas vezes, como esses profissionais contribuiram para a formação de algumas ideias sobre as favelas, como a igreja catolica participou desse processo e o cunho moralizante de muitas dessas ações. A dimensão do trabalho era importante, e ainda o é, quando falamos de favelas, poois diversas moradores trabalhavam na informalidade, mas para o poder publico eles eram "vagabundos", arruaceiros, isso pode ser visto atraves das charges mostradas na apresentação, onde os moradores de favelas eram mostrados de forma animalizante, como [https://journals.openedition.org/geografares/docannexe/image/610/img-4.png piolhos] que contaminavam os morros, numa perspectiva higeinista. | As agências dos moradores de favelas também foi destaque da apresentação, como eles interviram para conseguir as condiçoes de sobrevivencia no cenario carioca, organização para obter serviços básicos como agua e luz, o associativismos nas favelas. Outro destaque, foi como a precariedade das favelas foram legalmente produzidas e o modo de vida dos favelados esteriotipado em um processo constante de desumanização, emputando a eles falta de civilidade, atraso e marginaliadade. Cabe destacar que, o trabalho dos assistentes sociais aparece no texto por diversas vezes, como esses profissionais contribuiram para a formação de algumas ideias sobre as favelas, como a igreja catolica participou desse processo e o cunho moralizante de muitas dessas ações. A dimensão do trabalho era importante, e ainda o é, quando falamos de favelas, poois diversas moradores trabalhavam na informalidade, mas para o poder publico eles eram "vagabundos", arruaceiros, isso pode ser visto atraves das charges mostradas na apresentação, onde os moradores de favelas eram mostrados de forma animalizante, como [https://journals.openedition.org/geografares/docannexe/image/610/img-4.png piolhos] que contaminavam os morros, numa perspectiva higeinista. | ||
A aula aberta tratou das reformas que aconteceram no Rio de Janeiro, com a ideia de limpeza da cidade, sobre as demolições, inclusive | A aula aberta tratou das reformas que aconteceram no Rio de Janeiro, com a ideia de limpeza da cidade, sobre as demolições, inclusive no Morro do castelo, onde o Exercito brasileiro foi contra, pois servia de moradia para muitos soldados rasos. O autor foi mosntrando que o desenvolvimento urbano das favelas nunca foi pensado para a urbanização do lugar, mas para sua retirada, como foi feito na Favela do Pinto, para antender a especulação imobiliaria, a favela vista como um problema é combatida pelo o estado como um problema. | ||
O autor destacou as nomenclaturas utilizadas pelo IBGE desde 1948, que foram modificadas cerca de quatro vezes ao longo da história. Mas o que é interessante e merece uma série de reflexões diz respeito aos nomes e expressões que são usados. | O autor destacou as nomenclaturas utilizadas pelo IBGE desde 1948, que foram modificadas cerca de quatro vezes ao longo da história. Mas o que é interessante e merece uma série de reflexões diz respeito aos nomes e expressões que são usados. Às vezes, é extremamente difícil tentar construir um conceito e classificá-las de forma homogênea, pois existe um fenômeno muito próprio de um tipo de construção, na maior parte das vezes, por autoconstrução, que de alguma forma não está completamente e diretamente direcionado pelo Estado, planejado dessa forma. Talvez elas estejam um pouco à margem do próprio contexto jurídico, mas o interessante é que existem dimensões e nomes muito próprios. Por exemplo, o termo "favela" no Brasil é muito comum no Rio de Janeiro, um pouco em São Paulo, mas em Recife usa-se "mucambo", em Salvador "invasão" e em Porto Alegre "vila". É extremamente interessante a arqueologia desses nomes, pois acabamos por compreender uma série de reflexões internas. | ||
=== <big>'''Debate sobre a apresentação:'''</big> === | === <big>'''Debate sobre a apresentação:'''</big> === |
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