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== Carreira Política == | |||
Em 1980 tomou parte na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), mas iniciou sua carreira política ao se eleger vereadora do Rio de Janeiro em 1982, após militância na Associação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro. Em 1986, foi eleita deputada federal, e se reelegeu para este cargo em 1990. | |||
Na Legislatura de 1987-91, Benedita participou da Assembleia Nacional Constituinte, onde atuou como titular da Subcomissão dos Negros, das Populações Indígenas e Minorias. Em seguida, passou à Comissão de Ordem Social e da Comissão dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher. | |||
Em 1992, foi candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) a prefeitura do Rio de Janeiro. Terminou o primeiro turno em primeiro lugar, mas foi derrotada no segundo turno por César Maia, candidato do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1994, Benedita da Silva foi eleita com expressiva votação (2.248.861 votos) para o Senado Federal, a câmara alta do Poder Legislativo brasileiro. Alguns anos mais tarde, Benedita largaria o Senado para disputar o Governo do Estado do Rio de janeiro, numa aliança política inédita que reuniu todos os partidos progressistas do país. | |||
Foi eleita vice-governadora do Rio de Janeiro em 1998, na chapa de Anthony Garotinho. Para assumir o cargo, renunciou ao mandato de Senadora, que só terminaria em 2002 - assumiu o suplente Geraldo Cândido. Em 2001, presidiu a Conferência Nacional de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, que reuniu mais de dez mil pessoas de todo país, entre lideranças de ONGs e governos. | |||
Benedita e o deputado Miro Teixeira. | |||
Com a renúncia de Anthony Garotinho para concorrer à Presidência da República em abril de 2002, assumiu o governo do estado do Rio de Janeiro. Seu governo de nove meses, foi marcado por forte crise financeira no estado do Rio de Janeiro e pelo andamento de obras paralisadas no governo de Anthony Garotinho como o emissário da Barra da Tijuca, a despoluição da Baía de Guanabara e as obras da estação Siqueira Campos, da linha 1 do metrô do Rio de Janeiro. | |||
Seu governo também foi marcado por troca de acusações entre ela e seu antecessor pela responsabilidade nos rombos do governo, o TCE-RJ reprovou as contas do exercício de 2002. | |||
Candidata a reeleição ao governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2002, foi preterida pelas classes menos abastadas da população, reduto eleitoral do PT, onde Rosinha Garotinho (PSB) alcançou expressivas votações, Benedita teve seus melhores resultados entre as classes A e B (onde Garotinho e seu grupo político possuem alta rejeição) e por isso não conseguiu um novo mandato obtendo 1.954.379 votos (24,44%). | |||
Com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, assumiu em janeiro de 2003 o Ministério da Assistência e Promoção Social. Deixou o governo sob polêmica, após usar recursos públicos em um evento religioso na Argentina. Devolveu o valor das diárias e das passagens após o caso ser divulgado pela imprensa. | |||
Assumiu em janeiro de 2007, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, no Governo Sérgio Cabral Filho. Foi em 2010 eleita para mais um mandato de deputada federal pelo Rio de Janeiro com 71.036 votos (0,89%), e reeleita em 2014 e 2018, com 48.163 (0,63%) e 44.804 votos (0,58%), respectivamente. | |||
Por sua luta contra o racismo, em 2017 foi homenageada na Exposição "Lembre-se da Escravidão" na ONU. Em junho de 2020, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), em nome da ONG Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), questionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de haver cota nos partidos políticos para candidatos negros e para o financiamento e tempo de propaganda eleitoral de suas campanhas. Em agosto, por 6 votos favoráveis e um contrário, o TSE acatou o pedido e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, determinou a aplicação das regras já no pleito de 2020. | |||
Benedita no exercício do mandato em Brasília. | |||
Benedita da Silva foi autora da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, no contexto da pandemia de COVID-19 no Brasil. | |||
Foi candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) a prefeitura do Rio de Janeiro, nas eleições de 2020. Seu partido oficializou sua pré-candidatura em 3 de julho, após Marcelo Freixo (PSOL) desistir de concorrer às eleições. Os dois formariam uma chapa. Benedita concorreu com o apoio do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que indicou a deputada estadual Rejane de Almeida para a vice. Benedita não passou para o 2° turno, ficando em 4° lugar atrás dos candidatos Eduardo Paes (Democratas), Marcelo Crivella (Republicanos) e Martha Rocha (PDT). Recebeu 11,27% (296.847) dos votos, cerca de 900 atrás da candidata do PDT. Benedita ficou neutra no 2° turno, não apoiando Paes ou Crivella. | |||
Em 2022 foi eleita deputada federal (PT) pelo Rio de Janeiro com 113.831 votos. | |||
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