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{{DISPLAYTITLE:Bahia - Guerra às drogas garante privilégios da branquitude}} | {{DISPLAYTITLE:Bahia - Guerra às drogas garante privilégios da branquitude}} | ||
A Bahia, estado que possui mais pessoas negras fora do continente africano, tem tido no projeto de segurança pública a política de “guerra às drogas” como estratégia de manutenção dos privilégios da branquitude. A maioria da população negra teve sua imagem, fenótipo e cor/raça associados aos estereótipos de “suspeito”, “perigoso”, “bandido”, por meio desse processo de desumanização. Portanto, passível de ser morta, contida, presa e torturada pelo Estado. O que garante a manutenção do poder a uma minoria branca, detentora de maiores rendas, empregos e qualidade de vida. Já as pessoas negras estão representadas nas estatísticas de morte, prisões e seguem sendo as maiores vítimas da violência. | A Bahia, estado que possui mais pessoas negras fora do continente africano, tem tido no projeto de segurança pública a política de “guerra às drogas” como estratégia de manutenção dos privilégios da [[Máquina de moer gente preta - a responsabilidade da branquitude (relatório)|branquitude]]. A maioria da população negra teve sua imagem, fenótipo e cor/raça associados aos estereótipos de “suspeito”, “perigoso”, “bandido”, por meio desse processo de desumanização. Portanto, passível de ser morta, contida, presa e torturada pelo Estado. O que garante a manutenção do poder a uma minoria branca, detentora de maiores rendas, empregos e qualidade de vida. Já as pessoas negras estão representadas nas estatísticas de morte, prisões e seguem sendo as maiores vítimas da violência. | ||
Autoria: Silvia Ramos | Autoria: Silvia Ramos | ||
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