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Autoria: Verbete criado pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes sociais do coletivo. | Autoria: Verbete criado pela Equipe do Dicionário de Favelas Marielle Franco a partir das redes sociais do coletivo. | ||
[[Arquivo:Visão Coop.png|centro|miniaturadaimagem|322x322px|Visão Coop]] | [[Arquivo:Visão Coop.png|centro|miniaturadaimagem|322x322px|Visão Coop]] | ||
== | == Trajetória == | ||
A Visão é um laboratório cooperativo que desenvolve Ciência e Tecnologia. Somente no ano de 2020 apresentamos 20 indicadores da situação Queimadense e mais 30 propostas para aumentar a eficácia governamental. | A Visão é um laboratório cooperativo que desenvolve Ciência e Tecnologia. Somente no ano de 2020 apresentamos 20 indicadores da situação Queimadense e mais 30 propostas para aumentar a eficácia governamental. | ||
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Na última semana, a Visão passou a ocupar as ETEs com debates, o “Piquenique P.A.R.C.”. E planejam ainda um filme sobre racismo ambiental e pressionar para a criação da Secretaria estadual de Emergência Climática. | Na última semana, a Visão passou a ocupar as ETEs com debates, o “Piquenique P.A.R.C.”. E planejam ainda um filme sobre racismo ambiental e pressionar para a criação da Secretaria estadual de Emergência Climática. | ||
== | == Trabalhos == | ||
Atuamos nos últimos 3 anos em projetos de desenvolvimento local que impactaram a vida de milhares de pessoas da Baixada Fluminense. | |||
Algumas produções do grupo: | |||
* Agenda Queimados 2030; | |||
* Plano de Cultura de Guapimirim; | |||
* "Visão pro saneamento do Rio +30"; | |||
* Projeto Xboom | |||
=== Como Sobreviver Ao Racismo Ambiental? === | |||
[[Arquivo:Como sobreviver ao racismo ambiental.png|centro|miniaturadaimagem|450x450px|Como sobreviver ao racismo ambiental]] | |||
O Filme "Como Sobreviver ao [[Movimento Tudo para Todos|Racismo Ambienta]]<nowiki/>l?" é uma produção da Visão Coop, dirigido por Fabrícia Sterce e apresentado por Juliana Coutinho. Trata-se de um documentário para internet sobre o desequilíbrio ecológico na Baixada Fluminense e as consequências na vida dos moradores das favelas e periferias do território, dividido em 4 capítulos temáticos. | |||
O filme vai conversar com pessoas de periferia especializadas em meio ambiente, mulheres pretas que monitoram dados públicos, aldeias indígenas que constroem tecnologias verdes, para apresentar passo a passo como descobrir e monitorar a qualidade dos elementos naturais e aplicar em casa técnicas para sobreviver e mitigar impactos dos desastres climáticos como enchentes e queimadas. | O filme vai conversar com pessoas de periferia especializadas em meio ambiente, mulheres pretas que monitoram dados públicos, aldeias indígenas que constroem tecnologias verdes, para apresentar passo a passo como descobrir e monitorar a qualidade dos elementos naturais e aplicar em casa técnicas para sobreviver e mitigar impactos dos desastres climáticos como enchentes e queimadas. | ||
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Nosso objetivo com o projeto é contribuir para frear os impactos do desastre ambiental na saúde pública. Fomentando o monitoramento cidadão da qualidade de recursos naturais, multiplicando as ações de defesa ambiental na Baixada a partir de saberes ancestrais e memórias dos povos periféricos. Ampliando os gestos de cuidados pessoais e domésticos, ao popularizar possibilidades de consumo orgânico e nutritivo. | Nosso objetivo com o projeto é contribuir para frear os impactos do desastre ambiental na saúde pública. Fomentando o monitoramento cidadão da qualidade de recursos naturais, multiplicando as ações de defesa ambiental na Baixada a partir de saberes ancestrais e memórias dos povos periféricos. Ampliando os gestos de cuidados pessoais e domésticos, ao popularizar possibilidades de consumo orgânico e nutritivo. | ||
O filme, que é dividido em quatro capítulos, iniciou no dia 24 de janeiro de 2023. Foram gravações sobre a água e as enchentes e ouvindo relatos de moradores que sofrem diariamente com as consequências desse desastre. | O filme, que é dividido em quatro capítulos, iniciou no dia 24 de janeiro de 2023. Foram gravações sobre a água e as enchentes e ouvindo relatos de moradores que sofrem diariamente com as consequências desse desastre. | ||
== Participação no Papo na Laje == | |||
== Papo na Laje | |||
[[Arquivo:Maria Clara Salvador e Fabrícia de Sá pesquisam mobilidade urbana .png|centro|miniaturadaimagem|500x500px|Maria Clara Salvador e Fabrícia de Sá - Stefano Figalo/Papo na Laje]] | [[Arquivo:Maria Clara Salvador e Fabrícia de Sá pesquisam mobilidade urbana .png|centro|miniaturadaimagem|500x500px|Maria Clara Salvador e Fabrícia de Sá - Stefano Figalo/Papo na Laje]] | ||
O programa ''Papo na Laje teve'' como tema a mobilidade urbana na Baixada Fluminense. No episódio, as convidadas falaram sobre a precariedade do sistema ferroviário da Supervia, que foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). | O programa ''Papo na Laje teve'' como tema a mobilidade urbana na Baixada Fluminense. No episódio, as convidadas falaram sobre a precariedade do sistema ferroviário da Supervia, que foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). | ||
As duas fazem parte do laboratório de tecnologias sociais e de dados Visão Coop. A organização nasceu em Queimados com o objetivo de pautar os então candidatos à prefeitura sobre tema relevantes para a cidade em 2020. Hoje, o projeto abrange toda Baixada Fluminense, e realiza diagnósticos de problemas locais e propõe ações. | |||
As jovens Maria Clara Salvador e Fabrícia de Sá afirmaram que os problemas no serviço da concessionária vêm de longa data e atravessam gerações. Elas são moradoras da cidade de Queimados que é cortada pela linha do trem e é o principal meio de transporte na região.<blockquote>"Quando eu era pequena associava o trem ao medo pelas histórias que minha família contava. Sobre o trem que ia com as portas abertas, com pessoas penduradas, o espaço entre o vagão e a plataforma, e até hoje as pessoas se acidentam e morrem por isso", contou a estudante de filosofia Maria Clara.</blockquote>Para Fabrícia, pesquisadora de mobilidade e integrante da Casa Fluminense, a CPI dos Trens foi um momento importante para ouvir as a população que sofre diariamente no transporte. Mas ela questiona os próximos passos. <blockquote>"Fico pensando se de fato vamos conseguir alguma coisa a partir disso. Entendemos que o transporte é ruim, que as pessoas não estão satisfeitas com o serviço, mas o que vem agora?", disse a jornalista no programa.</blockquote>{{#evu:https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=OlPsta4eROg&feature=youtu.be}} | |||
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