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| Aula aberta com participação de Mário Brum
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| O autor inicia sua discussão abordando como a questão da favela era abordada por meios de comunicação ou até mesmo meios oficiais de governo, onde ligavam diretamente o espaço a raça. Ao mesmo tempo, se utilizavam destas ligações para que pudessem lastrear políticas urbanas, que por muitas vezes tinham vieses eugenistas e segregacionistas.
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| Importante destacar como a segregação socioespacial é um importante elemento para que possamos entender as práticas adotadas no Rio de Janeiro ao longo dos anos. Sua peculiaridade de organização é demonstrada até os dias de hoje quando observamos a cidade do Rio de Janeiro, onde se pode deparar com áreas extremamente carentes e outras com níveis altos de desenvolvimento econômico e social, fruto da fundação de bases coloniais e racista.
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| Importante destacar, que o autor percebe que por muito tempo a questão racial foi deixada de lado em relação aos diferentes temas de pesquisa abordados no meio acadêmico, ou seja, as pesquisas não tinham como eixo ou como "chave de compreensão" para entender e pensar a favela (Brum, Mario; Gomes, A, 2022). Brum destaca também, como os pesquisadores norte-americanos que compreendem a questão racial dentro de suas pesquisas sobre favelas brasileiras, observando que a relação racial é importante para compreender a construção e o desenvolvimento do espaço e da sociedade brasileira e carioca.
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| Se o foco não é a questão racial e sua imbricação com o espaço de favela, o foco das pesquisas se davam na organização capitalista, dentro de suas variadas classes, e através de questões de desigualdades socioeconômicas. Os aspectos pegavam principalmente as ideias de desenvolvimento através da urbanização, logo a favela seria esse "não urbanizado".
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| Antes dos focos em favelas, já existiam as preocupações com os cortiços que eram as habitações populosas e que abrigavam pessoas mais pobres na Cidade do Rio. Os locais eram considerados imorais, insalubres e desordenadas, de forma que o governo combatia e operava em ações nesses espaços. Após 1876, com o I Congresso Internacional de Higiene, cria-se o planejamento de que o trabalhador deixasse o modo de moradia coletiva, para o modo unifamiliar (uma casa por família), indo de encontro aos métodos tidos como civilizados.
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| As remoções, por exemplo, são abordadas em muitos momentos da apresentação e em sua bibliografia apresentada, ao
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| '''Bibliografia:''' | | '''Bibliografia:''' |
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