5 694
edições
Escreva seu primeiro verbete!
Sem resumo de edição |
Sem resumo de edição |
||
Linha 59: | Linha 59: | ||
Nos registros iniciais da comunidade, confirma-se que a religião era dividida da seguinte forma: 91,17% de católicos e 2,83% de evangélicos. Porém, vale ressaltar que, pelo fato de a Igreja Católica ter uma participação forte na organização da comunidade e de os líderes da favela terem uma forte relação com essa igreja, alguns evangélicos se declaravam católicos para evitar a repreensão por causa do preconceito existente. | Nos registros iniciais da comunidade, confirma-se que a religião era dividida da seguinte forma: 91,17% de católicos e 2,83% de evangélicos. Porém, vale ressaltar que, pelo fato de a Igreja Católica ter uma participação forte na organização da comunidade e de os líderes da favela terem uma forte relação com essa igreja, alguns evangélicos se declaravam católicos para evitar a repreensão por causa do preconceito existente. | ||
= Quem foi o primeiro morador do Chapéu Mangueira? = | = Quem foi o primeiro morador do Chapéu Mangueira? = | ||
Não se sabe ao certo sobre a data exata da ocupação da área que hoje compete ao Chapéu Mangueira. Entretanto, registros indicam que, no ano de 1911, morava o cidadão José Teixeira, pai do Sr. José Carlos Teixeira(que foi um dos diretores da Associação de Moradores) e que sempre morou na Rua Doutor Vitorino. Tais registros podem confirmar não só as datas, como também as práticas culturais e os ritmos musicais ouvidos na época. Bolero, chorinho, sambas, partido alto, jongo, folia de reis, coco, ciranda, pontos de macumba, entre outros. Segundo Gibeon, grande parte dos moradores antigos do Chapéu sentem saudade do conjunto de chorinho do “Tio Natalino” e do “Tio Mário”, dos irmãos André, das Folias de Reis do seu Gerson, irmão de dona Marcela, das macumbas no terreiro do “Tio Laninho”. | |||
Hoje, o Chapéu Mangueira tem aproximadamente 1200 habitantes e 235 imóveis, sendo 7 públicos: o Centro Sócio-Cultural-Esportivo Chapéu Mangueira, o Posto Médico, o Galpão de Artes e a Creche, administrados pela Associação; a escola infantil, administrada pela Prefeitura; a capela, administrada pelo Grupo das Carismáticas da Comunidade e a Congregação da Assembleia de Deus, administrada pelo Pastor da Igreja Assembleia de Deus do Leblon. Algumas das 228 casas foram desmembradas: algumas para comportar a família que cresceu e outras para o aluguel de cômodos, com objetivo de aumentar a renda familiar. Esses 228 casas, mais os imóveis públicos, estão distribuídos em 24 ruas, com nomes das pessoas consideradas Benfeitores da Comunidade. Em princípio, todos os donos de posses, e chefes de família são sócio-proprietários, e os sócios sem posses são contribuintes. Todos os imóveis têm água, luz e esgoto. | |||
| | ||
| |