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Por isso, hoje, em pleno 2023, momento em que o país tenta se reerguer destes anos tão difíceis e traumatizantes, temos como papel político visibilizar e tornar memória ações como a do Ocupa Sapatão, atividade realizada desde 2017 pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro. O Ocupa é organizado por movimentos sociais de lésbicas e ativistas autônomas que constroem de maneira horizontalizada o 29 de agosto e atividades do mês da visibilidade lésbica. | Por isso, hoje, em pleno 2023, momento em que o país tenta se reerguer destes anos tão difíceis e traumatizantes, temos como papel político visibilizar e tornar memória ações como a do Ocupa Sapatão, atividade realizada desde 2017 pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro. O Ocupa é organizado por movimentos sociais de lésbicas e ativistas autônomas que constroem de maneira horizontalizada o 29 de agosto e atividades do mês da visibilidade lésbica. | ||
Para falar um pouco sobre a história do Ocupa Sapatão e a importância de agosto ser lembrado como o mês da visibilidade lésbica, o Dicionário Marielle Franco | Para falar um pouco sobre a história do Ocupa Sapatão e a importância de agosto ser lembrado como o mês da visibilidade lésbica, o Dicionário de Favelas Marielle Franco conversou com Camila Marins, Michelle Seixas e Dayana Gusmão. Ambas são referências na luta de lésbicas, negras e faveladas não só no Rio, mas em diversas outras partes do país. | ||
De acordo com a jornalista e mestra em Direitos Humanos e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Camila Marins, tudo começou em 2017 quando a vereadora Marielle Franco convidou os movimentos e as militantes lésbicas para uma reunião em seu gabinete no dia 13 de março. "Ali, nos reunimos como Coletiva Sapa Roxa; Coletiva Visibilidade Lésbica; Liga Brasileira de Lésbicas; dentre outras militantes e ativistas autônomas. Marielle, numa prática feminista e de esquerda, convidou o conjunto dos movimentos sociais para uma construção coletiva". | De acordo com a jornalista e mestra em Direitos Humanos e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Camila Marins, tudo começou em 2017 quando a vereadora Marielle Franco convidou os movimentos e as militantes lésbicas para uma reunião em seu gabinete no dia 13 de março. "Ali, nos reunimos como Coletiva Sapa Roxa; Coletiva Visibilidade Lésbica; Liga Brasileira de Lésbicas; dentre outras militantes e ativistas autônomas. Marielle, numa prática feminista e de esquerda, convidou o conjunto dos movimentos sociais para uma construção coletiva". |