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Foi em 2017 que saiu também o Dossiê sobre lesbocídio no Brasil com dados analíticos e comparativos de 2014 a 2017, organizado pelo Núcleo de Inclusão Social – NIS e do Nós: dissidências feministas, que revelou números alarmantes de assassinatos, assédio, agressões, suicídio, além de outros tipos de violências. A pesquisa apontou que o assassinato de mulheres por conta da sua orientação sexual no país aumentou 150% entre 2014 e 2017. | Foi em 2017 que saiu também o Dossiê sobre lesbocídio no Brasil com dados analíticos e comparativos de 2014 a 2017<ref>https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/fontes-e-pesquisas/wp-content/uploads/sites/3/2018/04/Dossi%C3%AA-sobre-lesboc%C3%ADdio-no-Brasil.pdf</ref>, organizado pelo Núcleo de Inclusão Social – NIS e do Nós: dissidências feministas, que revelou números alarmantes de assassinatos, assédio, agressões, suicídio, além de outros tipos de violências. A pesquisa apontou que o assassinato de mulheres por conta da sua orientação sexual no país aumentou 150% entre 2014 e 2017. | ||
Quando nos recordamos dos anos seguintes, lembramos do assassinato da própria vereadora Marielle Franco, em 2018. Sua vida, que representava milhares de outras mulheres negras, faveladas e lésbicas brasileiras, foi interrompida. Não foi coincidência que no mesmo período, o país viveu uma grande onda conservadora orquestrada pelo próprio Presidente da República da época. | Quando nos recordamos dos anos seguintes, lembramos do assassinato da própria vereadora Marielle Franco, em 2018. Sua vida, que representava milhares de outras mulheres negras, faveladas e lésbicas brasileiras, foi interrompida. Não foi coincidência que no mesmo período, o país viveu uma grande onda conservadora orquestrada pelo próprio Presidente da República da época. |